Educação escolar, pública e a lei 10.639/03 para “formadores de opinião”
Resumen
O título deste texto é um indicativo direto para que se consolide a Lei 10.639/03 referente ao ensino da história e da cultura afro-brasileira na educação escolar brasileira objetivando produzir reflexos também na cultura escolar de outros países da América Latina. A contribuição que se apresenta visa implicar a “filosofia” já presente no currículo escolar do ensino básico especialmente no ensino médio, bem como na “filosofia da educação” nos cursos superiores a fim de que ambas contemplem a referida lei e seus objetivos. A filosofia, por meio de seus professores, pode contribuir concretamente com a temática étnica racial negra seja por meio do seu conteúdo que se estende para diversas áreas, tais como: a ética, a estética, a filosofia social, a filosofia política, antropologia filosófica, a antropologia social, a teoria do conhecimento e fundamentalmente na construção de um novo éthos que marca aquele que pensa filosóficamente traduzido pela expressão “incômodo filosófico”. Tudo isto objetivando oferecer aos estudantes as condições necessárias para que se constituam como novos “formadores de opinião”. Nesta condição suas vozes são potencializadas aumentando exponencialmente as possibilidades de serem ouvidas e consideradas promovendo assim significativas contribuições nesta complexidade que envolve a leitura do mundo. Entenda-se, portanto, que este é o maior legado que a educação escolar, que se quer pública, pode ofertar aos novos, em particular, aos novos negros: reestabelecer a dignidade da fala, contribuir com a fala argumentativa e significante por meio de um vasto repertório filosófico, promover o diálogo no efetivo exercício da fala opondo-se assim com propriedade contra as injustiças e perseguindo ações a favor da dignidade de todos.
Palavras-chave: Educação escolar, pública; filosofia; incômodo filosófico; formadores de opinião; Lei 10.639/03.
El título de este texto es una indicación directa de la consolidación de la Ley 10.639 / 03, relativo a la enseñanza de la historia y la cultura afro-brasileña en la educación escolar de Brasil con el objetivo de producir reflexiones también en la cultura escolar de otros países de América Latina. La contribución presenta pretende implicar a la "filosofía" ya presente en el programa de estudios de la educación básica, especialmente en la escuela secundaria, así como la "filosofía de la educación" en la educación superior tanto a contemplar esta ley y sus objetivos. Filosofía, a través de sus maestros, puede contribuir de manera concreta al tema étnico racial negro es a través de su contenido que se extiende a varias áreas, tales como la ética, la estética, la filosofía social, filosofía política, la antropología filosófica , la antropología social, la teoría del conocimiento y fundamentalmente en la construcción de un nuevo ethos que marca que piensa filosóficamente traducida por "filosófica molestia" expresión. Todo esto apunta a proporcionar a los estudiantes con las condiciones necesarias para ser como nuevos "influenciadores". En esta condición, sus voces se han mejorado de manera exponencial aumentando las posibilidades de ser escuchado y considerado promoviendo así importantes contribuciones en esta complejidad que implica la lectura del mundo. Se entiende, por tanto, que este es el mayor legado que la educación escolar, ya sea pública, puede ofrecer a los nuevos, en particular, el nuevo negro: restablecer la dignidad de expresión, contribuir al discurso argumentativo y significativo a través un vasto repertorio filosófico, para promover el diálogo en el ejercicio efectivo de expresión oponerse a lo que con propiedad contra la injusticia y la realización de acciones para la dignidad de todos.
Palabras clave: educación escuela, pública; la filosofía; molestia filosófica; formadores de opinion; Ley 10.639 / 03.
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PDFReferencias
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