Bildung y el desafío de la individualidad

Fernando Murillo M.

Resumen


Resumen:

En esta breve reflexión, quiero ofrecer una mirada sobre el proceso de formación de la persona humana apoyándome sobre la base de dos premisas. La primera de ellas es que la educación, más allá de un proceso de conservación y transmisión de conocimientos, es fundamentalmente un proceso de humanización. Esta postura aparece con fuerza en la teoría educacional del idealismo alemán y luego más recientemente en la corriente conocida como Geisteswissenschaft Pädagogik, o pedagogía de las ciencias humanas (Fichte, Hermann Nohl, Otto Friedrich Bollnow, Gert Biesta, entre otros).

La segunda premisa, es que este proceso educativo puede resultar problemático al momento de definirlo curricularmente, dando lugar a posturas no sólo distintas sino opuestas en torno al lugar del sujeto en este proceso: por un lado, la noción que reduce la educación al “desarrollo humano” en tanto recurso e indicador económico y político, y por otro, la noción más transcendente de la existencia de la persona humana.

Si la educación a lo largo de la vida se entiende prioritariamente como un proceso de socialización (de aprender a vivir con otros), ¿qué espacio queda para la individualidad, la expresión de la singularidad de la persona, de “llegar a ser uno mismo”?

De estas dos premisas surge entonces en la conclusión la proposición de volver a considerar la pregunta por la singularidad del individuo. Como posibilidad concreta, aparece la filosofía del personalismo como modo de abordar esta tensión y de atender a la centralidad del sujeto en los procesos de formación.

 

Palabras clave: formación, Bildung, individualidad, personalismo

 

 

Resumo:

Nesta breve reflexão, gostaria de oferecer um olhar sobre o processo de formação da pessoa humana com base em duas premissas. A primeira é que a educação, além de um processo de conservação e transmissão de conhecimento, é fundamentalmente um processo de humanização. Esta posição aparece fortemente na teoria educacional do idealismo alemão e, mais recentemente, na atual Geisteswissenschaft Pädagogik, ou pedagogia das ciências humanas (Fichte, Hermann Nohl, Otto Friedrich Bollnow, Gert Biesta, entre outros).

A segunda premissa é que este processo educacional pode ser problemático quando se trata de defini-lo de forma curricular, dando origem não apenas a posições diferentes, mas opostas sobre o lugar do sujeito neste processo: por um lado, a noção que reduz a educação ao "desenvolvimento humano" como recurso e indicador econômico e político, e por outro, a noção mais transcendente da existência da pessoa humana.

Se a educação ao longo da vida é entendida principalmente como um processo de socialização (aprender a viver com os outros), que espaço é deixado para a individualidade, a expressão da singularidade da pessoa, de "se tornar a si mesmo"?

A partir destas duas premissas, então, na conclusão, surge a proposta de reconsiderar a questão da singularidade do indivíduo. Como possibilidade concreta, a filosofia do personalismo aparece como uma forma de enfrentar esta tensão e atender à centralidade do sujeito nos processos de formação.

 

Palavras chave: educação, Bildung, individualidade, personalismo

 

 

Abstact:

In this brief reflection, I would like to offer an overview of the process of formation of the human person based on two premises. The first is that education, beyond a process of conservation and transmission of knowledge, is fundamentally a process of humanization. This position appears strongly in the educational theory of German idealism and then more recently in the current known as Geisteswissenschaft Pädagogik, or pedagogy of the human sciences (Fichte, Hermann Nohl, Otto Friedrich Bollnow, Gert Biesta, among others).

The second premise is that this educational process can be problematic at the moment of defining it curricularly, giving rise to not only different but also opposing positions regarding the place of the subject in this process: on the one hand, the notion that reduces education to "human development", as an indicator of the economy or as a political actor, and on the other hand, the more transcendent notion of the existence of the human person.

If lifelong education is understood primarily as a process of socialization (learning to live with others), what space is left for individuality, the expression of the uniqueness of the person, or of "becoming oneself"?

From these two premises arises then in the conclusion the proposition to reconsider the question for the uniqueness of the individual. As a concrete possibility, the philosophy of personalism appears to address this tension and to attend to the centrality of the human person in the processes of formation.

 

Keywords: formation, Bildung, invididuality, personalism


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