Educación para la libertad. ¿Educamos para la libertad? Algunos debates sobre desarrollo, sociedad del conocimiento, productividad.
Resumen
Resumen:
Enmarcados en la educación en clave de derechos humanos el propósito de este artículo es interpretar y problematizar cómo se enuncian las agendas globales y las orientaciones que sugieren respecto a las políticas sociales y en particular sobre las políticas educativas a los países latinoamericanos en términos de desarrollo, productividad y acceso al conocimiento. En el escenario internacional, se anuncia el compromiso mundial de transitar hacia el nuevo paradigma del desarrollo sostenible que permitirá erradicar la pobreza, disminuir la desigualdad social y cuidar el entorno ambiental. Se aboga por la necesidad de ponerse en sintonía con la revolución tecnológica y prepararse para los “empleos verdes” entre otros.
Se procura que la infancia y la adolescencia sean comprendidas en políticas sociales que por un lado, les garanticen el ejercicio de sus derechos y por otro, les aumenten las capacidades en sus trayectorias estudiantiles que les permita ingresar a trabajos decentes.
Desde la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible: una oportunidad para América Latina y el Caribe (ONU, 2015) y Brechas, ejes y desafíos en el vínculo entre lo social y lo productivo (CEPAL, 2017) así como otros documentos relacionados se vienen acordando en estas décadas formas de abordar problemas estructurales tales como: la baja productividad, los altos niveles de desigualdad, la exclusión social y la problemática ambiental. Desde la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), el Banco Interamericano de Desarrollo (BID) y la Organización de la Cooperación y Desarrollos Económicos (OCDE) se consideran los vínculos y las brechas entre lo social y lo productivo y se afirma que es necesario generar un nuevo modelo de desarrollo. El paradigma del desarrollo sostenible, sería el camino para superar la pobreza y reducir la desigualdad, a través de orientaciones que implicarán profundas transformaciones en la forma de producir, distribuir y vivir en sociedad (CEPAL, 2017).
Dado que en este modelo de desarrollo se integran tres dimensiones fundamentales: económica, social y ambiental, las metas que se trazan expresan que tendrán: un profundo compromiso con los derechos humanos y la dignidad de las personas, pues incorpora, en términos universales, el respeto de los derechos humanos y la dignidad de las personas, el Estado de derecho, el acceso a la justicia, la no discriminación, la igualdad sustantiva entre mujeres y hombres, el combate a todas las formas de violencia y la igualdad de oportunidades para poder realizar el potencial humano y contribuir a la prosperidad compartida (CEPAL, 2017: 21).
En estos documentos se afirma que el modelo de desarrollo aquí defendido se asienta sobre dos principios fundamentales: la igualdad y la sostenibilidad y se enmarca en la denominada sociedad del conocimiento y de la información.
He aquí el momento para instalar una reflexión mas detenida sobre que significaciones se esbozan en tales nociones, dado que se aconseja que los sistemas educativos debieran seguir estos rumbos atentos a las revoluciones tecnológicas y a los cambios de matriz productivas que se dan a nivel estructural.
A más de cincuenta años de la publicación de la Educación como práctica de la libertad (1965) por Paulo Freire, el encuentro con sus pasajes nos lleva a retomar algunas interrogantes y también ciertas revisiones respecto a los fines de la educación y la responsabilidad ante el modelo de educar a seguir.
Palabras claves: educación, sociedad del conocimiento, desarrollo, productividad
Resumo:
Enquadrado na educação em termos de direitos humanos, o objetivo deste artigo é interpretar e problematizar como as agendas globais são enunciadas e as diretrizes que elas sugerem em relação às políticas sociais e, em particular, às políticas educacionais para os países latino-americanos em termos de desenvolvimento, produtividade e acesso ao conhecimento. No cenário internacional, anuncia-se o compromisso global de avançar para o novo paradigma de desenvolvimento sustentável que permitirá erradicar a pobreza, reduzir a desigualdade social e cuidar do meio ambiente. Defende a necessidade de entrar em sintonia com a revolução tecnológica e se preparar para “empregos verdes”, entre outros.
Esforços são feitos para garantir que crianças e adolescentes sejam incluídos em políticas sociais que, por um lado, lhes garantam o exercício de seus direitos e, por outro, aumentem suas capacidades em suas carreiras estudantis que lhes permitam ingressar em empregos decentes.
A partir da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável: uma oportunidade para a América Latina e o Caribe (ONU, 2015) e Lacunas, eixos e desafios na articulação entre o social e o produtivo (CEPAL, 2017) e outros documentos relacionados, foram vem acordando nestas décadas formas de abordar problemas estruturais como: baixa produtividade, altos níveis de desigualdade, exclusão social e problemas ambientais. A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) consideram os vínculos e lacunas entre o social e o produtivo e afirmam que é necessário para gerar um novo modelo de desenvolvimento. O paradigma do desenvolvimento sustentável seria o caminho para superar a pobreza e reduzir a desigualdade, por meio de diretrizes que implicarão profundas transformações na forma de produzir, distribuir e viver em sociedade (CEPAL, 2017).
Dado que três dimensões fundamentais estão integradas neste modelo de desenvolvimento: económica, social e ambiental, os objetivos que se traçam expressam que terão: um profundo compromisso com os direitos humanos e a dignidade das pessoas, uma vez que incorpora, em termos universais, o respeito pelos direitos humanos e a dignidade das pessoas, o Estado de direito, o acesso à justiça, a não discriminação, a igualdade substantiva entre mulheres e homens, a luta contra todas as formas de violência e a igualdade de oportunidades para realizar o potencial humano e contribuir para a prosperidade compartilhada (CEPAL, 2017: 21).
Estes documentos afirmam que o modelo de desenvolvimento aqui defendido assenta em dois princípios fundamentais: igualdade e sustentabilidade e enquadra-se na chamada sociedade do conhecimento e da informação.
Aqui é o momento de instalar uma reflexão mais detalhada sobre quais sentidos se delineiam em tais noções, pois é aconselhável que os sistemas educacionais sigam esses rumos atentos às revoluções tecnológicas e às mudanças na matriz produtiva que ocorrem em nível estrutural.
Mais de cinquenta anos após a publicação de Educação como prática de liberdade (1965) de Paulo Freire, o encontro com suas passagens nos leva a retornar a algumas questões e também a certas revisões sobre os propósitos da educação e a responsabilidade diante do modelo educativo a seguir .
Palavras-chave: educação, sociedade do conhecimento, desenvolvimento, produtividade
Abstact:
Framed in education in terms of human rights, the purpose of this article is to interpret and problematize how global agendas are enunciated and the guidelines they suggest regarding social policies and, in particular, educational policies for Latin American countries in terms of development. productivity and access to knowledge. On the international scene, the global commitment to move towards the new paradigm of sustainable development that will allow eradicating poverty, reducing social inequality and caring for the environment is announced. It advocates the need to get in tune with the technological revolution and prepare for "green jobs" among others.
Efforts are made to ensure that children and adolescents are included in social policies that, on the one hand, guarantee them the exercise of their rights and, on the other, increase their capacities in their student careers that allow them to enter decent jobs.
From the 2030 Agenda for Sustainable Development: an opportunity for Latin America and the Caribbean (UN, 2015) and Gaps, axes and challenges in the link between the social and the productive (ECLAC, 2017) as well as other related documents, they have been agreeing in these decades ways to address structural problems such as: low productivity, high levels of inequality, social exclusion and environmental problems. The Economic Commission for Latin America and the Caribbean (ECLAC), the Inter-American Development Bank (IDB) and the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) consider the links and gaps between the social and the productive and affirm that it is necessary to generate a new development model. The paradigm of sustainable development would be the way to overcome poverty and reduce inequality, through guidelines that will imply profound transformations in the way of producing, distributing and living in society (ECLAC, 2017).
Given that three fundamental dimensions are integrated into this development model: economic, social and environmental, the goals that are outlined express that they will have: a profound commitment to human rights and the dignity of people, since it incorporates, in universal terms, respect for human rights and the dignity of people, the rule of law, access to justice, non-discrimination, substantive equality between women and men, the fight against all forms of violence and equal opportunities to fulfill human potential and contribute to shared prosperity (ECLAC, 2017: 21).
These documents state that the development model defended here is based on two fundamental principles: equality and sustainability and is framed in the so-called knowledge and information society.
Here is the moment to install a more detailed reflection on what meanings are outlined in such notions, since it is advised that educational systems should follow these directions attentive to technological revolutions and changes in the productive matrix that occur at a structural level.
More than fifty years after the publication of Education as a practice of freedom (1965) by Paulo Freire, the encounter with its passages leads us to return to some questions and also certain revisions regarding the purposes of education and responsibility before the educating model to follow.
Keywords: education, knowledge society, development, productivity
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