La categoría de la memoria como contenido filosófico educativo. Hacia una antropología opuesta a la racionalidad tecnológica
Resumen
Resumen:
En el contexto de la sociedad globalizada, la educación asume la función de habilitar a las personas para responder a situaciones emergentes, derivadas de la rapidez y el uso masivo de las tecnologías puestas al servicio del marco financiero. Aun cuando hay elementos favorables, como es el caso del tránsito libre de la información, los modelos de enseñanza se vuelven estrechos frente a la necesidad del desarrollo personal auténtico y la formación de la consciencia histórica-cultural de los pueblos. Hay que señalar que la legitimación del dominio de la racionalidad técnica, en gran medida se debe al bienestar que ha significado la creciente productividad y dominación de la naturaleza (Habermas, 1986). No obstante, junto al proceso de validación de la tecnología, no se ha generado una educación consciente sobre las desventajas producidas por el paradigma técnico-productivo en cuanto a la integralidad del ser humano. Este lugar en que se inserta el proceso de enseñanza-aprendizaje, obliga a la pregunta por el aporte de la filosofía en una re-significación sobre la formación antropológica. El propósito de este trabajo es: en primer lugar, establecer una definición de memoria como categoría filosófica, desde el planteamiento del filósofo español Manuel Reyes Mate (2008); en segundo término, describir la riqueza de una filosofía donde el registro de la memoria sea concebido como contenido orientador para la formación crítica-reflexiva. Ambos aspectos proponen la tesis que la categoría filosófica de la memoria es imprescindible en la composición de una filosofía-metafísica-antropológica recuperativa de una visión humanista.
Palabras clave: Razón tecnológica, educación, memoria, persona.
Resumo:
No contexto da sociedade globalizada, a educação assume a função de capacitar as pessoas para responder às situações emergentes, decorrentes da rapidez e do uso massivo das tecnologias ao serviço do quadro financeiro. Mesmo quando há elementos favoráveis, como o livre trânsito de informações, os modelos de ensino se estreitam diante da necessidade de um autêntico desenvolvimento pessoal e da formação da consciência histórico-cultural dos povos. Note-se que a legitimação do domínio da racionalidade técnica se deve em grande parte ao bem-estar que a crescente produtividade e dominação da natureza tem significado (Habermas, 1986). No entanto, juntamente com o processo de validação da tecnologia, não se gerou uma educação consciente sobre as desvantagens produzidas pelo paradigma técnico-produtivo em termos da integralidade do ser humano. Este lugar em que se insere o processo de ensino-aprendizagem, obriga a indagar sobre a contribuição da filosofia numa ressignificação da formação antropológica. O objetivo deste trabalho é: primeiro, estabelecer uma definição de memória como categoria filosófica, a partir da abordagem do filósofo espanhol Manuel Reyes Mate (2008); em segundo lugar, descrever a riqueza de uma filosofia onde o registro da memória é concebido como conteúdo norteador para a formação crítico-reflexiva. Ambos os aspectos propõem a tese de que a categoria filosófica da memória é essencial na composição de uma filosofia-metafísica-antropologia recuperadora de uma visão humanista.
Palavras-chave: Razão tecnológica, educação, memória, pessoa.
Abstract:
In the context of globalized society, education assumes the function of enabling people to respond to emergent situations, derived from the speed and massive use of the technologies put at the service of the financial framework. Even when there are favorable elements, such as the free transit of information, the teaching models become narrow in view of the need for authentic personal development and the formation of the historical-cultural consciousness of the peoples. It should be noted that the legitimation of the dominance of technical rationality is largely due to the well-being that the increasing productivity and domination of nature has meant (Habermas, 1986). However, together with the technology validation process, a conscious education has not been generated on the disadvantages produced by the technical-productive paradigm in terms of the integrality of the human being. This place in which the teaching-learning process is inserted, forces the question of the contribution of philosophy in a re-signification of anthropological training. The purpose of this work is: first, to establish a definition of memory as a philosophical category, from the approach of the Spanish philosopher Manuel Reyes Mate (2008); secondly, to describe the richness of a philosophy where the memory register is conceived as guiding content for critical-reflective training. Both aspects propose the thesis that the philosophical category of memory is essential in the composition of a recuperative philosophy-metaphysical-anthropological of a humanist vision.
Keywords: Technological reason, education, memory, person.
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