Educação sensível: um caminho entre Schiller e Rancière

Ana Luiza Souza Ribeiro

Resumen


Este artigo integra uma pesquisa em andamento, cujo objetivo é pesquisar a relação entre filosofia, educação, estética e política através do pensamento dos filósofos Frederich Schiller e Jacques Rancière. Nesta análise pretende-se abordar a relação dos autores nos campos da educação pelo viés estético em conformidade com a política. Ainda, vem possibilitar um novo olhar para a educação, onde a arte estará inserida neste contexto educacional e assuma uma posição não tecnicista, mas integradora de desenvolvimento global de relações afetivo-sociais, estéticas e políticas. Abordaremos a relação entre a arte e a educação como um ato de criar contextos para se experienciar no contexto social. Uma das finalidades do ensino estético é o refinamento da percepção e da sensibilidade, por meio do fomento à criatividade, da autonomia na produção e fruição da arte.

A filosofia/estética é uma atividade de reflexão que possibilita o acesso aos conteúdos e fundamentos do conhecimento, da realidade social e dos valores e sentimentos; evidenciar o conceito de estética apontando sua relação com a prática pedagógica numa perspectiva sócio-histórica. Ensinar a partir da educação estética a percepção e sensibilidade sobre as artes e a beleza em geral, proporcionando a oportunidade de interpretar as informações das linguagens artísticas. É importante ressaltar que essa reflexão não envolve só a estética e a arte, mas também a educação e suas construções, relacionadas às suas vivências, processos de formação, aspectos estéticos dos conhecimentos produzidos através da Filosofia e a função da educação estética na escola. Desta maneira, podemos perceber que a educação não deve se reduzir à transmissão de informações ou se restringir à construção de conhecimento para chegar a compreensão; o processo passa pelo sentir e pelo simbolizar.


Palavras chave: Filosofia, Educação, Estética, Ensino.

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Referencias


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