O Aprender em Nietzsche
Resumen
Resumo
Os leitores de Nietzsche podem não encontrar reflexões sobre o aprender na mesma medida que se encontram sobre a educação e a cultura, as quais se destacam desde os seus primeiros escritos juvenis. Porém, não se pode negar que o aprender assume importância em seu trabalho filosófico, e o mesmo não aparece como um conceito preciso e acabado. Ele passa engendrado pela formação, remetendo a uma certa tipologia do homem seletivo, aquele que se torna senhor de si, no esforço prático para dominar e selecionar certas forças, ao mesmo tempo que tensiona a questão por meio da crítica aos estabelecimentos de ensino alemão, que negligenciavam interesses pelo aprendizado envolvido pela ideia de superação de si, pois tais estabelecimentos de ensino já não tinham educadores para este ensinamento, pois estavam muito mais ligados ao saber instrumentalizado. A obra que tomaremos como guia de trabalho é Crepúsculo dos Ídolos, de 1888, onde Nietzsche convoca os educadores a educarem a si mesmo, como ação fundamental para o trabalho formativo com o outro, o que nos permite afirmar que esse autor sempre manteve presente essa intuição em variação na sua filosofia da educação. Esse exercício de escrita está tomado muito mais por uma inspiração, por uma intuição ou por um certo pathos de leitura, o que nos permite afirmar, que não é uma questão de realizar uma interpretação correta sobre a temática em Nietzsche, mas a partir dele fazer deslocamentos, pois o interesse é pensar com Nietzsche e não sobre Nietzsche.
Palavras-chave: Nietzsche; Aprender.
Abstract
Nietzsche's readers may not find reflections on learning to the same extent as they do on education and culture, which stand out from his early youthful writings. However, it cannot be denied that learning assumes importance in his philosophical work, and it does not appear as a precise and finished concept. It is engendered by training, referring to a certain typology of the selective man, one who becomes master of himself, in the practical effort to dominate and select certain forces, at the same time that tensions the issue through criticism of German educational establishments, who neglected interests in learning, involved in the idea of overcoming themselves, as such educational establishments no longer had educators for this teaching, as they were much more linked to instrumentalized knowledge. The work that we will take as a working guide is Twilight of the Idols, from 1888, in which Nietzsche calls on educators to educate themselves, as a fundamental action for formative work with others, which allows us to affirm that this author always kept in mind this intuition in variation in his philosophy of education. This writing exercise is taken much more by an inspiration, by an intuition or by a certain reading pathos, which allows us to affirm that it is not a question of making a correct interpretation of the theme in Nietzsche, but based on it, making shifts , because the interest is to think with Nietzsche and not about Nietzsche.
Key words: Nietzche; learn.
Resumen
Es posible que los lectores de Nietzsche no encuentren reflexiones sobre el aprendizaje en la misma medida que las que encuentran sobre la educación y la cultura, que se destacan en sus primeros escritos juveniles. Sin embargo, no se puede negar que el aprendizaje cobra importancia en su obra filosófica, y no aparece como un concepto preciso y acabado. Se engendra por el entrenamiento, remitiendo a una determinada tipología del hombre selectivo, el que muchas veces se debe a sí mismo, en el esfuerzo práctico de dominar y seleccionar ciertas fortalezas, al mismo tiempo que tensiona el cuestionamiento a través de la crítica de los establecimentos alemanes. las instituciones educativas, cuyos intereses desatendidos por el aprendizaje están implicados en la idea de superación del mismo, razón por la cual los establecimientos educativos no dependían de los educadores para esta enseñanza, sino que estaban mucho más vinculados al conocimiento instrumentalizado. La obra que tomaremos como guía de trabajo es El crepúsculo de los ídolos, de 1888, donde Nietzsche convoca a los educadores a educarte tú mismo, como acción fundamental para el trabajo formativo con los demás, lo que nos permite afirmar que este autor siempre mantuvo esta idea. en mente, la intuición en variación en su filosofía de la educación. Este ejercicio de escritura se realiza mucho más por una inspiración, por una intuición o por un cierto pathos de lectura, lo que nos permite afirmar que no se trata de hacer una interpretación correcta del tema en Nietzsche, sino de hacer desplazamientos a partir de él, porque el interés es pensar con Nietzsche y no sobre Nietzsche.
Palabras clave: Nietzsche; Aprender
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