Enseñanza de modelos de razonamiento práctico a agentes artificiales o sobre una ética para la inteligencia artificial
Resumen
Resumen
El impacto de los desarrollos de la Inteligencia Artificial (IA) en el desarrollo de la humanidad, en un corto y mediano plazo, suponen el planteamiento de reflexiones fundamentales sobre la relación de lo humano con este tipo de sistemas y artefactos. Las preguntas que ineluctablemente surgen son, entre otras: ¿Cómo debemos relacionarnos con dichos sistemas?; ¿cuáles son los alcances de la acción de la IA para con nosotros y nuestro entorno?; ¿Cómo deberían comportarse tales artefactos? En definitiva, dichas preguntas se sintetizan en el problema de qué debemos hacer con ellos y qué deberían hacer ellos con respecto a nosotros.
Las respuestas a estos interrogantes dependen de nuestra concepción ontológica de la IA, en tanto esta sea la de un conjunto de objetos o de sujetos. Desde la segunda concepción se derivan problemas éticos como las denominadas éticas de las máquinas y la agencia moral artificial.
En el presente trabajo se asumirá como campo de la reflexión la segunda perspectiva o concepción, y se entenderán a los sistemas y artefactos de la IA como sujetos doxásticos con capacidad relativa de razonamiento práctico. Dada esta premisa se buscará comprobar, en el marco de una IA débil, que existen modelos de razonamiento práctico susceptibles de ser enseñados a agentes doxásticos artificiales (Fonseca, 2020). Como soporte básico del argumento se expondrá la construcción de un modelo de razonamiento práctico artificial basado en la ética de la virtud de Tomás de Aquino (Aquino, 1981), como un pretexto y recurso heurístico relevante.
Palabras clave: Enseñanza, ética, inteligencia artificial, agencia moral artificial, agencia eidética, Tomás de Aquino.
Resumo
O impacto dos desenvolvimentos da Inteligência Artificial (IA) no desenvolvimento da humanidade, no curto e médio prazo, supõe a abordagem de reflexões fundamentais sobre a relação do humano com este tipo de sistemas e artefactos. As questões que inevitavelmente surgem são, entre outras: Como nos devemos relacionar com estes sistemas?; Qual o alcance da ação da IA em relação a nós e ao nosso meio ambiente?; Como esses artefatos deveriam se comportar? Em última análise, estas questões são sintetizadas no problema do que devemos fazer com eles e o que eles devem fazer em relação a nós.
As respostas a estas questões dependem da nossa concepção ontológica de IA, desde que esta seja a de um conjunto de objetos ou sujeitos. Da segunda concepção surgem problemas éticos, como a chamada ética das máquinas e a agência moral artificial.
No presente trabalho, a segunda perspectiva ou concepção será assumida como um campo de reflexão, e os sistemas e artefatos de IA serão entendidos como sujeitos doxásticos com relativa capacidade de raciocínio prático. Dada esta premissa, procuraremos verificar, no quadro de uma IA fraca, que existem modelos de raciocínio prático que podem ser ensinados a agentes doxásticos artificiais (Fonseca, 2020). Como suporte básico do argumento, será exposta a construção de um modelo de raciocínio prático artificial baseado na ética das virtudes de Tomás de Aquino (Aquino, 1981), como pretexto e recurso heurístico relevante.
Palavras-chave: Ensino, ética, inteligência artificial, agência moral artificial, agência eidética, Tomás de Aquino.
Abstract
The impact of the developments of Artificial Intelligence (AI) in the development of humanity, in the short and medium term, suppose the approach of fundamental reflections on the relationship of the human with this type of systems and artifacts. The questions that inevitably arise are, among others: How should we relate to these systems?; What are the scope of the AI action towards us and our environment?; How should such artifacts behave? Ultimately, these questions are synthesized in the problem of what we should do with them and what they should do with respect to us.
The answers to these questions depend on our ontological conception of AI, as long as this is that of a set of objects or subjects. From the second conception, ethical problems arise, such as the so-called ethics of machines and artificial moral agency.
In the present work, the second perspective or conception will be assumed as a field of reflection, and AI systems and artifacts will be understood as doxastic subjects with a relative capacity for practical reasoning. Given this premise, we will seek to verify, within the framework of a weak AI, that there are models of practical reasoning that can be taught to artificial doxastic agents (Fonseca, 2020). As a basic support for the argument, the construction of an artificial practical reasoning model based on the virtue ethics of Thomas Aquinas (Aquino, 1981) will be exposed, as a relevant pretext and heuristic resource.
Keywords: Teaching, ethics, artificial intelligence, artificial moral agency, eidetic agency, Thomas Aquinas.
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