Diálogo imaginario entre Kusch, Bergson y Zubiri: ¿influencias teóricas no reconocidas?
Resumen
Resumen
Imaginemos que existe un entramado conceptual oculto entre las filosofías de Bergson (1859-1941), Zubiri (1898-1983) y Kusch (1922-1979), de ahí que hayamos pensado en la posibilidad de hablar de un diálogo imaginario. Los tres autores ocuparon su vida profesional en investigar, aprender y enseñar. Los tres autores, cada uno a su modo, revolucionaron con sus tesis esas epistemes más duras que heredaron del proyecto político, epistemológico y pedagógico de la modernidad. Todos ellos buscaron derrumbar las doctrinas científicas de eso que llamamos modernidad. Por eso, recurrieron al pensamiento intuitivo y a la recuperación de la naturaleza entera, como móvil de lo humano. Sabemos que estamos intentando dialogar con dos autores europeos y uno nuestroamericano. No obstante, confiamos en la posibilidad de unificarlos en su recurrencia a lo animal, en el sentido de lo vital o lo de vida. Lo que buscamos es romper con el paradigma reproductor de las teorías dominantes del eurocentrismo, porque no se trata de tirar lo viejo, sino de actualizarlo, articularlo o aunarlo, para así, parafraseando a Rodríguez[1], no cometer más errores con políticas educativas de nuestra América.
Palabras clave: intuición-inteligencia sentiente-geocultura-formación humana
Resumo
Imaginemos que existe um quadro conceitual oculto entre as filosofias de Bergson (1859-1941), Zubiri (1898-1983) e Kusch (1922-1979), por isso pensamos na possibilidade de falar de um diálogo imaginário. Os três autores passaram suas vidas profissionais pesquisando, aprendendo e ensinando. Os três autores, cada um à sua maneira, revolucionaram com suas teses aquelas epistemes mais duras que herdaram do projeto político, epistemológico e pedagógico da modernidade. Todos eles procuraram derrubar as doutrinas científicas do que chamamos de modernidade. Portanto, eles recorreram ao pensamento intuitivo e da recuperação de toda a natureza, como força motriz da humanidade. Sabemos que estamos a tentar dialogar com dois autores europeus e um da nossa América. Contudo, confiamos na possibilidade de unificá-los na sua recorrência ao animal, no sentido do vital ou da vida. O que procuramos é romper com o paradigma reprodutivo das teorias dominantes do eurocentrismo, porque não se trata de deitar fora o antigo, mas sim de atualizá-lo, articulá-lo ou combiná-lo, para, parafraseando Rodríguez, não cometer mais erros com as políticas educacionais da nossa América.
Palavras-chave: intuição-inteligência senciente-geocultura-formação humana
Abstract
Let us imagine that there is a hidden conceptual framework between the philosophies of Bergson (1859-1941), Zubiri (1898-1983) and Kusch (1922-1979), hence we have thought about the possibility of talking about an imaginary dialogue. The three authors spent their professional lives researching, learning and teaching. The three authors, each in their own way, revolutionized with their theses those harsher epistemes that they inherited from the political, epistemological and pedagogical project of modernity. All of them sought to overthrow the scientific doctrines of what we call modernity. For this reason, they resorted to intuitive thinking and the recovery of all of nature, as a motive for humanity. We know that we are trying to dialogue with two European authors and one from our America. However, we trust in the possibility of unifying them in their recurrence to the animal, in the sense of the vital or that of life. What we seek is to break with the reproductive paradigm of the dominant theories of Eurocentrism, because it is not about throwing away the old, but rather updating it, articulating it or combining it in order to paraphrasing Rodríguez, not make more mistakes with policies educational in our America.
Keywords: intuition-sentient intelligence-geoculture-human formation
[1] Nos referimos a Simón Rodríguez, el maestro de Simón Bolívar.
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